211 - Visita inesperada.

Bianca:_ Aqui, pronto, mamãe está aqui. - A peguei e ela estava febril. - Pronto, pronto. - Ela deitou a cabecinha no meu ombro e ficou calminha, soluçava já. - Você quer comer bebê? - Beijei sua testa. É estava na hora. Sai do seu quarto e quando abria a porta do meu quarto ouvia o Luan.
Luan:_ Calma Luan Junior, não desanima, não desanima. - Abri a porta rindo e ele nos olhou. - É cara, desanima aí por que agora não vai rolar. - Respirou fundo e relaxou, fiquei rindo da situação. - Não ri amor, é dificil pra mim tá cara? - Fez bico e neguei.
Bianca:_ Vou fazer a mamadeira dela. - A entreguei pra ele.
Luan:_ Vem prin.. nossa! Mas.. - Ele a olhou avaliando. - Ela tá quente.
Bianca:_ É a febre. - Falei agoniada. - Aproveito e trago o paracetamol.
Luan:_ Vai lá, claro.
Bianca:_ E aproveito pra trazer o seu.
Luan:_ Mas eu tô melhorzinho já.
Bianca:_ Por isso mesmo, pra melhorar de vez. - Lhe dei um selinho e me virei.
Luan:_ De sutiã?
Bianca:_ Estamos sózinhos, esqueceu? - Ri.
Luan:_ O filha sua mãe gosta de me maltratar. - Neguei saindo, depois de fazer sua mamadeira, coloquei água na sua chuquinha, peguei um copo d' água, os remédios dele e o dela, e também o que ele iria pedir, coloquei tudo em uma bandeja e subi.
Bianca:_ Aqui o seu. - Lhe entreguei e ele fez cara feia.
Luan:_ Mas assim? - Encarou o remédio.
Bianca:_ Assim como? - Peguei a mamadeira e me sentei na poltrona com Manu e comecei a dar pra ela.
Luan:_ Só com água? Sem um suquinho, ou balinha e tal.. - Fez manha e eu ri. - Não por que o gosto é horrível. - Ri mais ainda e tirei do bolso da minha calça duas balas de menta. - Aí sim, cê manja ein amor?
Bianca:_ Aqui ó filha. Toma.. - Ela não quis. - Toma pra nanar toma. - Ela pegou de novo.
Luan:_ Amanhã eu tenho que sair cedo. - O olhei. - Eu tô bem melhor graças a Deus cara.
Bianca:_ Mas tem que ir cedo?
Luan:_ É, eu tenho uma entrevista pra dar cedo, de tarde ir em uma rádio e a noite show.
Bianca:_ Aonde?
Luan:_ Tudo em Salvador.
Bianca:_ Ah, é longe, tem que ir cedo mesmo. Mas vai tomar seus remédios direitinho não vai?
Luan:_ Vou sim.
Bianca:_ Estou falando sério viu?
Luan:_ Eu sei amor. - Riu.
Bianca:_ Não ouse me desobedecer.
Luan:_ Não sou nem doido, da ultima vez que fiquei doente e fugi pra fazer o show você bateu na minha bunda com um chinelo. - Falou todo manhoso e segurei o riso.
Bianca:_ Eu fiquei preocupada.. e também, nem doeu.
Luan:_ NÃO? - Ele arregalou os olhos. - Ainda bato na sua bunda com um chinelo pra ver se dói ou não. - Ri e Manu parou de comer.
Bianca:_ Pronto? - Ela arrotou e riu.
Luan:_ É filha desse aqui mesmo. - Ri.
Bianca:_ Hora do remedinho. - Fui deitando ela nos meus braços, Luan se levantou e me entregou. - Faz A com a boquinha faz. - Ela me olhava atenta, coçou o olho e bocejou, aproveitei e já pinguei as gotinhas dentro. - Odeio fazer isso, odeio! - Ela começou a chorar, engoli em seco.
Luan:_ Não chora bebêzinha, é pra você ficar bem logo.. - Deu a chuquinha de água para ela que aos poucos foi se acalmando.
Bianca:_ Vamos dormir, vamos. - Me levantei com ela e Luan fez o mesmo me seguindo.A coloquei no berço e fiquei fazendo carinho em sua cabeça. - É hora de nanar filha!
Manu:_ Papa!
Luan:_ Oi filha, papai tá aqui do seu lado também, boa noite tá? Te amo! - Beijou sua testa e se sentou ao meu lado fazendo carinho nela também. Não demorou para que pega-se no sono e quando fez isso a cobri, beijei sua cabeça, ele ligou o abajur e saim-os.
Bianca:_ Tadinha.. estava com sono. - Escorei a porta e quando me virei de frente ele avançou em cima de mim me imprensando contra-parede e apertando minha cintura. - Rafa!
Luan:_ Shiu! - Ele colocou seu dedo sobre minha boca e em seguida me beijou com fervor, enquanto suas mãos desciam pelas minhas coxas pulei em seu colo abraçando sua cintura com minhas pernas, ele saiu nos guiando sem dificuldade alguma e quando entramos no quarto ele escorou a porta com pé e foi distribuindo beijos pelo meu pescoço até me colocar na cama.Assim que toquei o botão da sua bermuda para tira-la ele sorriu entre o beijo e fez o mesmo com a minha. - Que saudade de você! - Mordeu meu lábio inferior com força enquanto retirava minha calça. O girei fazendo com que eu ficasse por cima dele e ele riu de uma forma desafiadora. - No comando então? - Pisquei e ri, coloquei as pernas em volta de sua cintura e as mãos pelo seu peitoral. Desci os beijos do seus lábios pelo pescoço, peitoral e barriga, quando finalmente cheguei aonde ele queria voltei a beijar seus lábios e ele apertou minha cintura com força antes de soltar um gemido. - Gosta de me torturar não gosta? - Se curvou para me beijar e me esquivei pra trás.
Bianca:_ Nana, nina, não! - Ele revirou os olhos e arfou jogando sua cabeça pra trás. Voltei os beijos de onde tinha parado e quando tirei sua bermuda voltei a olha-lo, os olhos pegavam fogo tamanho desejo e vontade.
Luan:_ Por favor. - Ele sussurrou de olhos fechados.
Bianca:_ Oi? Não ouvi direito. - Brinquei.
Luan:_ Por favor, por favor, por favor. - Sussurrou inúmeras vezes enquanto sua testa suava implorando o mesmo. Toquei a barra da sua cueca preta e a tirei o olhando, o toquei delicadamente e quando ele não mais aguentou o colou entre meus lábios. Ele gemia alto, suava, delirava, pedia mais, queria ir além, porém não, não agora. - Acho que você merece uma devolução..
Bianca:_ Agora não. - Sorri embriaga pelo desejo. - Agora eu quero você, em mim, agora. - Ordenei e ele riu girando seu corpo nu sobre o meu que a essa hora também já estava.Enquanto ele beijava meu pescoço retirou de baixo da almofada ao meu lado um papel luminoso e mesmo me beijando se protegeu, senti suas mãos apertarem minha coxa com força. Aquilo era bom.. muito bom. Beijou um dos meus seios e voltou a me olhar. - Amor, por favor.
Luan:_ O que você quer?
Bianca:_ Não brinca comigo. - Passei a mão aflita pela minha testa. - Por favor.
Luan:_ Por favor? - Sussurrou esperando que eu suplicasse.
Bianca:_ Eu quero você agora. - Me olhou enquanto eu sussurrava. - Eu quero você agora. - Exclamei e ele se dando por vencido se relaxou o corpo sobre o meu enquanto afastava minhas pernas.Fechei os olhos mordendo os lábios.
Luan:_ Não. Eu quero você me olhando. - Em um pequeno movimento senti ele me invadir, ia fechar os olhos enquanto sentia o prazer me consumir quando lembrei do seu pedido. Meus lábios foram de encontros aos seus enquanto minhas mãos passeavam pelas suas costas como se conhecesse aquele corpo. Mal sabiam elas que eu conhecia como ninguém. Senti os movimentos ficarem trocarem de lentos para ágeis, rápidos, melhor.. bem melhor. - Eu te amo. - Ele sussurrou fitando meus olhos.
Bianca:_ Eu te amo muito mais. - Cravei minha mão entre seus cabelos e mordi os lábios.
Luan:_ Não morde não, eu gosto de ouvir você chamar meu nome. - Sorri de leve..
Não sei quanto tempo já estavam-os ali, só tinha certeza de uma coisa; ele me fazia se sentir como ninguém, ele era a minha vida inteira. Depois de sentirmos a sensação que nos deixava fora do comum seu corpo sobre caiu sobre o meu, sua respiração fria se chocava com meu pescoço me fazendo se arrepiar, sua mão deslizou o lençol de ceda branco nos cobrindo e ele encostou a cabeça no meu ombro mais uma vez. Plantei um beijo calmo, lento, tranquilo em seus lábios e sorri respirando fundo.Ficamos assim alguns minutos apenas nos olhando e entre segundos ou outros sorrisos eram dados. - Vou tomar banho, você vem?
Bianca:_ Vou, mas antes vou descer e tomar água.
Luan:_ Te espero lá no chuveiro. - Me deu um selinho e piscou se levantando.
Bianca:_ Amor! - Exclamei.
Luan:_ Que? Até parece que nunca viu. - Riu. - E quando cê pega ele não tem medo e nem nojo. - Corei por completa cobrindo meu rosto com o lençol. Aí que ele riu mesmo. - Que bonitinha cara, tá com vergonha! - Beijou minha cabeça. - Para amor.
Bianca:_ Eu devo te amar muito mesmo não é? - O olhei. - E amo mesmo! - Ele riu todo bobo e entrou no banheiro.Vesti minhas peças intimas e a primeira coisa que eu vi foi a blusa do Rafa então a vesti, desci amarrando meu cabelo em um coque improvisado, tomei água e quando ia subir as escadas a campainha tocou. - Estranho, não tocaram interfone e o Carlos não falou nada. - Olhei o relógio na parede e passava das 10:00 horas da noite. Respirei fundo e caminhei até lá devagar, quando olhei pelo olho mágico era Roberval, abri a porta sorrindo mas quando vi sua feição completamente banhada por lágrimas o desfiz. - Ro..Rober? - Não tive nem tempo de falar algo á mais que ele se jogou nos meus braços me abraçando forte, muito forte.