A peguei e coloquei na caixa, e por fim fechei.Parei frente ao espelho meia parede, com um adesivo branco, com letras pequenas, que formava meu nome. Bianca Clalub Schiavon, é, eu não gostava muito do sobrenome, mas o carregava com muito orgulho.Chalub da minha mãe, se chama Fátima, 38 anos, ela tem a aparência muito mais nova, por ser cuidadosa com isso, nada muito exagerado.Uma mãe apesar da correria, sempre dando atenção máxima a mim e meu irmão, o Lucas, tem 23 anos, cursa direito, apesar de não ser muito o estilo dele, por ser "bagunçeiro", porém, a única coisa que o torna sério é esse aspecto, diferente dos outros irmãos, nós nos damos muito bem, nos apegamos depois da morte do meu pai.Ele havia facelido a 7 anos, um acidente de carro, o tirou de nós, não foi nada fácil e pra falar a verdade, ainda não é.Tenho certeza que a ausência dele, sempre será uma cicatriz aberta.Balancei a cabeça afastando esse pensamento, não queria chorar, não agora, estava feliz demais para isso, depois de 7 anos, iria voltar para o Brasil.Havia me formado a um mês, em marketing, parecia clichê, mas era o que eu mas gostava, assim como meu pai. Queria crescer, não só financeiramente, como disse pouco tempo atrás, mas na vida, em mim mesma, queria me descobrir, e eu precisava disso tudo.Sorri me olhando no espelho, peguei a escova na cômoda, desfiz o coque mal feito, deixando meu cabelo cair sobre os ombros, até três palmos a baixo deles, era castanho e liso, em seguida, peguei a base, e passei no rosto, exclusivamente na área dos olhos, a ansiedade dessa viagem, havia me arrancado noites em claro, passei o pó, o blush realçando minha pele branquinha, em seguida o delineador dando atenção aos meus olhos castanhos claros, o gloss claro, realçando a boca um pouco vermelha natural.Deslizei uma blusa de manga caida branca, em seguida uma calça de couro colada, eu gostava, realçava meu corpo, que não é para me gabar, até por que odeio isso..mas, eu gostava, valia a pena ficar uma hora na academia, por dia, por cima da blusa vesti um blazer vermelho, do mesmo tom da sapatilha, coloquei uns acessórios, e peguei a bolça preta.Peguei o que havia usado e coloquei na mala aberta, a última que estava ali, coloquei a caixa por cima dela, olhei para meu quarto, grande, com
tudo o que eu sempre quíz, ali, sem dúvidas alguma, foi meu porto-seguro, depois do colo da minha mãe.Coloquei o óculos, respirei fundo e escorei a porta.
_ Ei! - Olhei, meu irmão, estava arrumado. - Ainda dá tempo de desistir.. - Sorriu pegando minha mala. -
_ Não.. - Sorri. -
_ Não tem jeito mesmo né? - Neguei mordendo os lábios. - Beleza, só quero que você se cuide, se não..vou ter que ir lá! - Passou a mão em meu ombro e descemos o primeiro degrau. -
_ Ah! mas vocês vão me visitar todo ano ué!
_ Quando você volta pra gente? - Ele ficou sério. -
_ Não sei.. - Fui sincera, não sabia o que me esperava. -
_ Só se cuida, por favor.. - Paramos no último degrau, e ele me abraçou, correspondi. Ficamos assim um bom tempo, talvez uns dois minutos até ele me soltar, vi que chorava. - E óh! cuidado com os manos lá ein? _ Riu. - A gente se parece, você é maior gata, vai arrasar lá! - Realmente a gente se parecia demais. -
_ Não que você seja convencido né? - Sorri. - Pode deixar. - O abracei mas uma vez. -
_ Tá na hora né filha? - Minha mãe descia as escadas colocando o óculos escuro e segurando a chave do carro. -
_ Acho que tá na hora de se despedir pra valer né? já que vou pra faculdade.. - Não disse nada, apenas o abracei. -
_ Te amo maninho, se cuida! - Ele beijou meu rosto, peguei a mala das suas mãos, e não olhei para trás, não queria perder toda aquela coragem.Minha mãe me acompanhou, colocou a última mala e a caixa no porta-malas, com cinco malas minha, e entramos, meu irmão observava da porta, uma piscina nos separava.Dei tchal com a mão e minha mãe deu partida. -
_ Promete se cuidar direitinho?
_ De dedinho! - Passei o cinto e ela riu. -
_ A gente vai se ver logo né filhota? e também! qualquer coisa, pelo amor de Deus Bianca, qualquer coisa, me liga!
_ Pode deixar dona Fátima. - Coloquei a mão no rosto, fazendo "sentido" como gerenal e ela riu. -
_ Você vai se dar bem lá..a Marizete, vai te tratar como uma filha nessas duas semanas, enquanto seu apê não fica pronto.
_ Sei que sim mãe..
_ Não quero te ver em hotel viu? lá não tem uma mamusca pra te olhar.. - Ri.Era como Rafa chamava Marizete.-
_ É verdade! - Peguei a passagem da bolça, e olhei se estava tudo certo.20 de fevereiro de 2012, 05:00 da tarde, embarque.É, tudo certo.No caminho fui ouvindo as recomendações de minha mãe, meia chorosa. Chegando no aeroporto fui a última a fazer o check in. -
_ Acho que tá na hora né? - Ela me abraçou chorando. - Se cuida minha filha, você e seu irmão são minha vida!
_ Te amo muito mãezinha, logo, logo a gente se ver! - Beijei seu rosto e a abracei o mas forte que consegui. _ Se cuida! - Me soltei dela aos poucos. - Assim que chegar me liga! - Soltei suas mãos aos poucos. - Te amo! - Soltei beijo entrando na porta, e não há vi mas.Embarquei, me sentei na poltrona ao lado de duas meninas, pela aparência, mas novas que eu pouca coisa.Pedi a Deus para me iluminar e que na bagagem fosse o principal, minha felicidade, caso ela não estivesse dentro delas, que a encontra-se lá.Descansei a cabeça na poltrona e acabei dormindo.Acordei duas horas depois, lanchei e dormi novamente.Ouvi alguns comentários, abri os olhos rápido, olhei para baixo e vi pequenas luzes.São Paulo.Sorri.Desembarquei para fazer conexão lá, daqui a uma hora embarquaria novamente.Resolvi ir na praça de alimentação tomar café, já que amanhecia, pedi um suco natural de laranja, enquanto aguardava, uma noticia na tv da lanchonete me chamou atenção.
_ "Isso mesmo, o meteoro que veio para ficar, ontem fez show em São Paulo. - Se iniciou o toque de uma música, e em fração de segundos apareceu ele, ELE, meu Rafa.Não foi surpressa alguma ver o quão lindo ele estava, o quanto sucesso fazia, lá na Florida ele também era conhecido, eu o acompanhava mesmo de longe.Surpresa eu tive dez segundos depois, com gritos estéricos, choros altos, olhei da onde surgia, várias meninas avançavam em cima de duas pessoas, um era moreno, alto e forte, ele tentava proteger alguém, que me pareceu familiar apesar de não ver o rosto. Deixei o dinheiro em cima da mesa e corri tentando acompanhar, o que foi em vão, era muitas meninas, um empurra-empurra enorme.
_ Calma gente, o Luan vai atender todos. - O homem forte e moreno disse. Luan..como assim..? O menino forte, alto, com uma aparência de homem com criança, se virou.Era o meu Rafa? Tentei gritar, ou quem sabe me jogar nos seus braços como fazia antigamente, mas travei, só me dei conta que ele havia ido embora, quando as meninas começaram a chorar mas ainda.A forma que ele tratava elas, seu sorriso, seu olhar, é..apesar da fama, do sucesso, de alcançar seu maior sonho, o garoto humilde, não havia mudado. Olhei a hora corri para embarcar.Era inevitável não sorrir, e eu não sabia exatamente o porque.Descansei a cabeça na poltrona novamente, e meu orgulho foi na altitude máxima, realmente ninguém mentia, quando falava que Rafa havia ganhado o Brasil, o que para ele, anos atrás, não passava de um sonho.Não consegui dormir o resto da viagem, a ansiedade tomou conta de mim.Vi a cidade pequena ficar maior através da altura. -
_ É Londrina, cheguei. - Sorri entusiasmada.Coloquei o óculos escuro, assim que desembarquei, sai pela sala, algumas pessoas se abraçando, outras emocionadas pelo reencontro, um grupo de jovens com a mesma camisea, se abraçavam e gritavam um grito de guerra que não identifiquei.
_ Bianca? - Olhei para onde a voz soou, Amarildo, segurando uma plaquinha com meu nome e sorria, abriu os braços, soltei o carregador de malas ali mesmo e me joguei em seus braços.Além de amigo, ele havia se tornado um pai para mim.Assim que ele me colocou no chão, me olhou de cima em baixo. - Guria! como você cresceu, tá uma mulher, linda!
_ Obrigada tio. - Ele abriu um sorrisinho. -
_ Fico feliz por não ter perdido esse costume.
_ E tem como? - Sorri. -
_ Vamos! a Marizete e a Bruna estão ansiosas demais para te ver, você não tem noção! - Ele pegou meu carregador de malas e parou ao meu lado, fomos andando rumo ao estacionamento. -
_ E o Rafa? - Foi inevitável não perguntar. -
_ Bom..ele não sabe ainda da sua chegada, ele tá chegando daqui a pouco também.Anda muito sem tempo sabe?
_ Sei. - Sorri. - Quem diria que ele se tornaria o Luan Santana. - Amarildo abriu um sorriso todo orgulhoso. -
_ É, quem diria não é mesmo? - Um grupo de meninas parou na nossa frente, com blusas de fc do Rafa. - Viu só? - Me olhou. - E ai meninas! - Ele abriu os braços, todas foram para cima.Era incrível o carinho delas. - São uns amores! - Ele fechou o porta-malas. - São a vida do meu filho. -
_ Na Florida ele é bem conhecido também sabia?
_ Ele vai adorar saber disso.
_ Tenho certeza que sim. - Sorri passando o cinto.No caminho ele apontava e me mostrava antigos e novos lugares, Londrina continuava linda, se possível mais ainda.Na entrada do condominio mais um grupo de meninas, Amarildo desceu, falou com elas, minutos depois voltou cheio de sacolas com presentes. -
_ Estão esperando o Luan, aliás, ele acabou de ligar, acabou de descer do bicuço.
_ Eu fiz conexão em São Paulo, vi ele..mas tinha muitas meninas, ele não me ouviu e nem viu.
_ Ah! não acredito..se ele tivesse visto você, viriam juntos pra cá.
_ É, mas tá tudo certo, já cheguei mesmo. - Sorri, ele parou frente a uma casa de dois andares, repleta de vidro, com um porshe preto na garagem.Amarildo abozinou sorrindo, e desceu do carro, desci também, vi uma menina de cabelos longos lisos, bem vestida, descendo as escadas correndo.Era Bruna, assim que abriu a porta, abriu um sorrisão.Ela sempre foi muito minha amiga também, daquelas de contar segredo e tudo mais.Antes que eu pudesse falar algo, ela se jogou em cima de mim. -
_ Ai meu Deus! Bianca. - A abracei forte também, sorrindo. -
_ Bruninha! - A soltei e peguei nas suas mãos. - Como você tá linda, como cresceu!
_ Ah! olha quem fala, você tá.. - Me olhou dos pés a cabeça. - Uma diva! - Sorri timida. -
_ Ah, não..você sim!
_ Não acredito! - Olhei com Bruna para onde a voz ecoou, Marizete na porta, com as mãos no rosto. -
_ Eu falei que ela estava mais linda ainda. - Amarildo falou ao passar por ela. -
_ Menina, menina não, mulher! que saudade. - Corri até ela e a abracei. -
_ Mari!
_ Como você tá? fez boa viagem? - Ela me abraçou de lado e já me puxou para dentro, a casa bem luxuosa, vi o slogan do Luan na parede e sorri. -
_ Ah, fiz sim! graças a Deus.
_ Bruna, me ajuda a por as malas dela lá em cima no quarto de hospedes. - Amarildo subiu com duas. -
_ Pode deixar pai! - Ela passou atrás. -
_ Nossa! mas você tá uma mulher já.
_ Ah Mari..e a senhor.. - Ela me olhou feio. - Você.. - Sorriu concordando. - Que não mudou nada. _
- Ah obrigada, e sua mãe?
_ Estar bem..só preocupada né? - Fiz careta. -
_ Eu falei com ela a pouco tempo..disse pra ela ficar tranquila, chega um ponto que temos que soltar os filhos para eles correrem atrás da felicidade.Assim como fiz com o Luan, você viu? o gurizinho cresceu!
_ Na Florida, ele é bem conhecido!
_ Nossa. - Sorriu toda orgulhosa. - Ele deve tá chegando..falar nisso, esqueci a panela no fogo.Hoje vamos comer o prato preferido dele. -
_ Frango com quiabo? - Sorri desconfiava. -
_ Exatamente. - Ela se levantou. - Pode subir, fica a vontade, você tá em casa.
_ Obrigada Mari. - Sorri subindo as escadas, cheguei em um corredor claro, passei por duas portas, encontrei uma com corações coloridos na porta, sem dúvidas alguma, era da Bruna, bati e ela abriu sorridente. -
_ Ah, entra, Bianca, depois vou te mostrar a casa tá bem?
_ Certo. - Entrei no seu quarto, era grande, e bem delicado, muito a cara dela.Me puxou para se sentar em sua cama. -
_ Mas me diz..como foi morar lá?
_ Foi bom, ótimo..só que sinto saudades do Brasil. - Sorri. -
_ Bruna. - Bateram na porta, e abriram, era Mari. - Vou dá um pulo ali no mercado pra comprar umas coisinhas, esqueci do pequi, você sabe como é seu irmão né?
_ Ah, pode ir tranquila mãe.
_ Não demoro, e se sinta em casa Bianca, Bruna depois mostra a casa pra ela tá? - Ela escorou a porta. -
_ Vamos lá..começando por aqui, meu quarto. - Ela riu.Abriu a porta, ficamos de frente a outra porta, ela abriu. - Esse é o do Luan! - Ela entrou, e entrei em seguida, era bem dividido, apesar de ser luxuoso ao mesmo tempo era simples, era bem a cara dele. -
_ Bru, é melhor a gente sair..ele deve tá chegando, não vai gostar de ver a gente aq..
_ Luan? - Ela falou quase em um grito, em seguida correu, olhei para onde ela ia, para seus braços, ele estava logo atrás da gente, com uma mochila nas costas e mala em mãos. -
_ Uou Bru! assim cê me mata. - Riu e encontrou meu olhar. - Trouxe amiguinhas novas aqui pra casa é? - Ele me olhou dos pés a cabeça, e deu um sorrisinho meio malicioso, corei. -
_ Luan! - O repreendeu. - Você não lembra dela? - Bateu em seu ombro de leve. -
_ Dela quem uai? - Me olhou novamente, curioso dessa vez. -
_ Oi Rafa! - Sorri tirando o óculos. -
_ Bi.. - Seu olhar de malicia e curiosidade sumiu, dessa vez era de surpresa. - BIANCA!
-
Fiquei feliz que gostaram! ai, ai ai! :')
mais qe fof, quero outro hoje ein!?
ResponderExcluir[AAAAAAAA] mais amr , perfeitaa haha (:
ResponderExcluirMais amore, que fofo, quero ver Luan kkk vai ter um ataque ali...kkk, muito linda!
ResponderExcluirBeijos Nicole
maaaais Amooooor
ResponderExcluirMaria
Eita que esse próximo capítulo promete ein --' hahaha posta Maais amoor .
ResponderExcluir@PiradinhaNoLuan
Ta dmmmmmmmmmmmmmms , adorei quero mais .. que fofo o Luan ><
ResponderExcluirEu achei que tu fosse fazer um flashback do tempo de quanto eles eram mais jovens ate o dia que ela foi pra outro país, e tal explicando como era a relação deles, a não se que tu ainda venha a fazer, mas senão ficadica!=)
ResponderExcluirbjs
Simoni
ain, posta masi curiosa negahh
ResponderExcluiraaaaaaa só consegui ler hoje, ameeeeii....quero maaaaaais
ResponderExcluir(Bruna Vilella - @LS_estrelamaior)
Aaaaaaaa ta lindooooo amor, posta maiss :))
ResponderExcluirRackel/Brasília
Amore naum sei se vc ainda entra mais quero postar sua fic no meu fc e no final le dou os devidos creditos! Qualquer coisa me responde! Ce escreve muito. Bjus
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