Capitulo 9 Parte 135

Meu coração foi a mil, meu primeiro empulso foi erguer os braços, um deles entrou no banco de trás e o outro arrudiou o carro apontando a arma para mim, se sentou no meu lado. -
*****2:- dirige!
Juliana:- mo..moço por favor..eu.. - Eu já chorava. -
*****1:- DIRIJEEE! - Coloquei a chave e dei partida, com minhas mãos trêmulas. - NÃO FALA NADA! FICA CALADA! SÓ FAZ O QUE EU MANDAR, VIRA AQUI! VIRA AQUI! - Virei na esquina que ele pediu, e o pior, sem movimento algum, a primeira coisa que veio na minha mente foi Luan e meus filhos.Respirei fundo e pedi a Deus proteção.Foi a única coisa que pensei. - Olha... - Ele colocou uma das mãos sobre minha coxa, estremeci. - Até que a moça não é de se jogar fora.
Juliana:- não..não! não faz nada comigo, pelo amor de Deus, eu tenho dois filhos, eu.
*****1:- CALA BOCA! - Ele me deu um tapa no rosto, ardeu, mas me preocupei em olhar para a frente. - PARA AQUI! PARA AQUI! - Frei de uma vez, o cara de trás desceu primeiro, parecia nevoso. -
*****2:- O NOSSO TRATO NÃO ERA ESSE! ERA SÓ PEGAR O DINHEIRO E VAZAR.
*****1:- QUAL O PROBLEMA DA GENTE SE DIVERTIR UM POUQUINHO EIN? - Ele se aproximou e beijou meu pescoço, tentei empurrar, mas foi em vão. -
*****2:- EU NÃO VOU PARTICIPAR DISSO CARA, TÁ MALUCO?
*****1:- ENTÃO JÁ ERA. - Ele atirou no outro homem, o sangue espirrou no meu rosto. -
Juliana:- AI MEU DEUS, AI MEU DEUS! - Respirei fundo com a voz falhando. -
*****1:- VOCÊ! VEM AQUI! - Ele me puxou para o lado que estava sentado, abriu a porta, desceu e fez com que eu descese também. - OLHA! OLHAAAAAAA! - Olhei para ele. - TÁ VENDO ESSE CARA? - Concordei entre o choro. - SE NÃO FAZER O QUE EU MANDAR, VAI ACONTECER O MESMO. - Cai no choro mas forte ainda. - ENGOLE ESSE CHORO, ENGOLE! - Ele abriu a porta de trás e me jogou dentro, cai deitada e ele se jogou por cima de mim, beijando meu pescoço e apertando minha coxa. - Fechei os olhos para não ver o pesadelo que estava acontecendo.A arma fria e gelada colada no meu rosto, cheio de sangue. - Me beija! - Ele colou sua boca na minha, não correspondi, jamais corresponderia. - ME BEIJA! - A única coisa que fiz foi abrir meus lábios.O nojo que eu sentia dele, de mim mesma por ele estar me tocando era tamanho absurdo.Ele parou de me beijar, me olhou sorrindo frio, e rasgou minha blusa, deixando a mostra meu sutiã preto. -
Juliana:- NÃO! - Gritei. -
*****1:- Shiu..você vai gostar. - Ele se levantou um pouco para desabotoar a calça. - Esse banco tá me encomodando! - Empurrou o banco da frente com tudo, minha carteira que estava no para-brisa caiu aberta, meus documentos se espalharam. - ES..ESPERA! - Ele apontou a arma para mim e pegou minha identidade. - VOCÊ..VOCÊ! VOCÊ É A NAMORADA DO LUAN SANTANA! AI MEU DEUS! O QUE EU FIZ? - Ele me olhou pertubado. - ELE..ELE VAI ME MATAR! ELE MANDA ME MATAR! - Saiu de cima de mim, desceu do carro, ficou andando em circulos. - O QUE EU FUI FAZER! EU..EU JÁ SEI! - Pegou a arma, jogou longe, e saiu correndo. -
Juliana:- AI MEU DEUS! - Me sentei no banco, tremia dos pés a cabeça, aquilo não poderia estar acontecendo comigo.Passei a mão no rosto, senti minhas mãos molhadas, olhei, sangue. - AI MEU DEUS! EU QUERO SAIR DAQUI! - Pulei para fora do carro, bati as três portas com tudo, me sentei, travei as portas, e dei partida, não estava em condições de dirijir, mas eu queria sair dali, sumir dali.
...
A Ju já tinha saido a quase uma hora, e não atendia minhas ligações, já tava pra ficar louco de preocupação.Nick dormiu no meu colo, subi, a coloquei no berço, Breno ainda dormia.Fechei a porta, e me arrisqui a ligar pra ela mas uma vez, chamava, chamava e não atendia.
Luan:- Atende amor, amor.. - Tentei novamente, e não deu. - Droga! - Joguei o celular em cima da cama e comecei a andar de um lado para o outro. -
...
Não sei como consegui dirijir até lá, não estava em condiçoes alguma, chorava, tremia.Estacionei o carro de qualquer maneira, desci correndo, o elevador demorava, não aguentava mas aquela aflição.Abriu, dei graças a Deus por estar vazio, assim não precisava de respostas.Parei frente a porta, havia esquecido o cartão, toquei a campainha uma, duas, três vezes, Luan abriu.
Luan:- AMOR! - Seu rosto estava frustado.Me joguei nos seus braços, ele me abraçou com tanta força.Ali me sentia a menor pessoa do mundo, porém a mais protegida. - Amor, Ju, o que aconteceu cara? por que cê tá assim? - Ele passou uma das mãos deslizando rápido do meu queixo, até minha cintura. - AMOR!
Juliana:- foi orrivel Luan, foi orrivel!
Luan:- calma, calma, pelo amor de Deus, me diz o que tá acontecendo! - Ele me chacalhou, cai no choro novamente. - Não, não! não chora amor. - Ele me soltou, fechou a porta, me abraçou de lado, segurei sua mão firme, mesmo me tremendo. -
Juliana:- ele me obrigou, e quando viu quem eu era, e fujiu e..eu não sei! meu Deus! - Eu falei com tanta presa, que nem eu mesma sabia o que estava falando.Passei a mão no rosto aflita. -
Luan:- JU! ME FALA O QUE TÁ ACONTECENDO CARA, EU TÔ PREOCUPADO COM VOCÊ! - Ele colocou meu cabelo bagunçado, para trás e assoprou meu rosto, pegou na minha mão, e a vi suja de sangue. -
Juliana:- sang..sangue! - Corri pro banheiro, abri a pia e comecei a lavar meu rosto, a pia branca de porcelana, suja por gotas de sangue me fazia se desesperar mais, levantei meu rosto, e dei de cara com o espelho.Estava cheia de arranhões, marcas, sangue. - NÃO! NÃO! NÃO! - Peguei a primeira coisa que vi na minha frente, uma jarro com flores aquatica, e joguei nele. -
Luan:- AMOR DO CÉU! QUE ISSO CARA? - Ele abriu a porta com tudo. -  Não amor, não! olha aqui..tá tudo bem, vai ficar tudo bem! - Ele pegou no meu rosto, o olhei concordando. - Vem cá.. - Ele me puxou para dentro do box, abriu o chuveiro.Tirei minha sapatilha e minha saia e fui para baixo. - Isso, respira, calma..eu tô aqui! sou eu. - Ele segurou minha mão, concordei voltando em si. - Toma um banho primeiro, depois cê me conta o que aconteceu tá? mas por favor, fica calma! - Ele pegou o vidro do shampoo, colocou um pouco na palma das mãos, me virei de costas, escorando a cabeça na parede, ele passou com o maior cuidado do mundo, em seguida o condicionador. - Acho que já né neguinha? bora! - Concordei.Ele pegou um roupão de trás da porta, e me passou, vesti por cima da langerrie molhada mesmo. - Senta aqui! - Ele bateu na beira da cama, me sentei. - Eu vou ligar pra mamusca ver o Nick e o Bre.
Juliana:- meus filhos.. - Respirei fundo. -
Luan:- eles tão bem..fica calma! - Se levantou, pegou o celular, discou algum número e logo começou a falar. - Oi! mamusca? - Ouviu. - É..aham! - Ouviu. - A Ju chegou sim..tem como ficar com os bebês? - Ouviu. -  é..não sei se tá tudo bem, vou saber, mas preciso da sua ajuda! - Ouviu. - Tá.. - Ele desligou, entrou no quarto dos bebês, em seguida saiu com os dois no bebê-conforto, abriu a porta e entregou eles a sogra, falou algo que não ouvi e entrou. - Tá bom moçinha, pode me falar agora.. - Se ajoelhou frente a mim, pousando as mãos nas minhas pernas.-
Juliana:- fui na farmácia, comprei o remédio do Bre, quando entrei no carro de volta..dois homens apareceram com capuz, me apontaram uma arma..eu não lembro de muito Luan, eu tava nervosa, mas um queria só dinheiro, o outro me queria. -
Luan:- NÃO! ELE..NÃO! ELE NÃO TRISCOU EM VOCÊ! NÃO! - Fechou seu punho, e as lágrimas escorreram. -
Juliana:- não..quer dizer, ele tentou, me beijou, me apertou..mas..ele viu minha identidade e viu que eu era sua mulher, ficou com medo e fujiu.- Chorei e ele chorou comigo. -
Luan:- não acredito que fizeram isso com você! - Seu olhar agora transcrevia raiva, ódio. - Era pra eu tá junto..desculpa! - Agora de culpa. - Desculpa! prometi cuidar de você sempre, e olha o que eu faço.
Juliana:- Luan! você não tem culpa, eu só quero ir embora daqui, eu quero minha casa, meus filhos.Só isso pelo amor de Deus! Me levantei passando a mão em meu rosto. - Me tira daqui Luan! por favor!
Luan:- não, claro, a gente..vai pra casa agora! - Ele se levantou com o celular em mãos. - Não, agora não..a gente tem que resolver isso primeiro.
Juliana:- não! não..eu..não! - Me levantei. -
Luan:- amor..shiu! - Ele me abraçou. - A gente TEM que resolver isso! - Concordei. - Olha, veste uma roupa..eu vou cuidar de tudo.Prometo! - Beijou minha testa. - Tudo bem se ficar sózinha trinta minutos? -
Juliana:- eu..pode ir amor! - Me afastei, ele pegou a carteira dentro do guarda-roupa e saiu.Me sentei na cama derrotada.Parecia um filme aquilo tudo.Me deitei na cama e apaguei. -
...
Não acreditava no que tava acontecendo com ela, logo com ELA, minha vida, ver ela naquela situação acabou comigo.Depois de cuidar dela, contei tudo para Anderson e Dagmar, fomos juntos a delegacia dar queixa, pedi o máximo de cuidado possivel para não cair na midia, e pareceu dá certo.Os dois eram fujitivos.O que havia cido atengido minha morrido, e o que havia tentado fujir, tinha problemas mentais, foi preso novamente.Cheguei da delegacia e contei tudo para a mamusca e o meu pai, parecendo ainda não acreditarem em nada, só depois de contar detalhes, caiu a ficha neles.Eles ficaram com os bebês, entrei no quarto quando escurecia, ela estava deitada, dormia, me deitei ao seu lado.Vi os arranhões em seu pescoço e estremci.Beijei sua mão, uma, duas, três vezes, e fiquei olhando ela dormir. -
...
Abri os olhos, olhei pela janela e já escurecia, olhei pro outro lado e Luan estava sentado me olhando.
Luan:- dormiu bem? - Ele sorriu ,de leve.-
Juliana:- tava cansada, mal dormi a noite, com o Bre..meus filhos, cadê eles?
Luan:- eles tão bem..tão com a mamusca..calma! - Beijou minha mão. - Tudo se resolveu.A gente vai pra casa..se quiser, hoje ainda.
Juliana:- tudo..como assim?
Luan:- bom..o cara que levou um tiro, morreu.. - Estremeci. - O outro foi preso, ele tinha problemas mentais, aliás, tava fujido..não lembra de nada que fez, acredita?
Juliana:- ele é doente?
Luan:- é..esquece tudo o que acontece de hora em hora, que nem naquele filme, lembra?
Juliana:- lembro..
Luan:- então, ele não lembra de nada..
Juliana:- pelo menos isso né?
Luan:- é..vai ficar tudo bem amor, fica calma.
Juliana:- quem sabe tanto?
Luan:- o Anderson, a Dag..e meus pais, e os policiais, só! a midia não sabe e nem vai saber. - Ele se sentou, se escorando na cabeceira da cama. - Quer ir pra casa agora?
Juliana:- eu não sei, você quer? - Me deitei em seu peito. -
Luan:- na verdade..eu queria ir pra um lugar, pra você esquecer isso tudo.
Juliana:- esquecer? - Suspirei. - Quem dera.
Luan:- vai conseguir, se Deus quiser!
Juliana:- aonde?
Luan:- Ilha Bella, em São Paulo..e ai?
Juliana:- bom.. - Pensei, seria bom mesmo. - Por que não né? - Ele sorriu, veio para me beijar, me sentei, ele me olhou sem entender. - Tô me sentindo suja..ele..
Luan:- shiu.. - Colocou o dedo em meus lábios. - Não tem problema..sou eu amor, seu marido, seu mosão, lembra? seu Luan! - Ele se aproximou com cuidado, e me deu um selinho demorado e delicado. - Viu?
Juliana:- eu sou uma boba né?
Luan:- não, você é forte! bem, bem, bem, cê não tá né? mas tá bem!
Juliana:- pareço até que nunca beijei. - Fiz careta e ele riu. -
Luan:- bom, quanto a isso..fica tranquila. - Ele sorriu malicioso. - Te ensino tudo que eu sei. - Ri de leve. - Isso! gosto desse sorriso. - Me aproximei da sua boca de leve, e ele me deu um selinho, dei outro, ele concordou e tocou meus lábios cuidado e me beijou bem devagar, encerrou com o mesmo cuidado que se iniciou. - Bom.. - Ele me deu outro selinho. - Tô ensinando muito bem viu?
Juliana:- tá né? - Lhe dei um selinho. -
Luan:- assim..quando tiver bem..tranquila..posso te ensinar outra coisa!
Juliana:- ah, é? e o que? - Me finji de desentendida. -
Luan:- bom..o professor agora quer que a aluna dele descanse, e fica tranquila, sabe? - Sorri, como era bobo. - É, esse sorriso que eu gosto!
Juliana:- amor.. - Falei com manha, descansando em seu peito. -
Luan:- oi.. - Beijou minha testa. -
Juliana:- os nossos filhos tão bem?
Luan:- tão amor, fica calma! - Sorriu. - Nossos filhos..olha que lindo! nunca imaginei isso, quer dizer..imaginei, mas a realidade é melhor ainda! - Sorri. - O que meu bebê quer jantar?
Juliana:- eu..ah! eu não tô com fome!
Luan:- ah, mas tem que comer.Por favor, amor.
Juliana:- tá..então! acho que quero uma lasanha.
Luan:- só isso?
Juliana:- quer me ver gorda? - Ele riu. -
Luan:- ah, bora descer vai? ficar trancada aqui, não vai te fazer bem.
Juliana:- ah, não tô com ânimo amor.  - Ele fez bico, mas acentiu pegando o telefone, fui até o banheiro, agora tudo limpo, e até um novo espelho tinha, parei frente o espelho, peguei uma escova e pentei meus cabelos, parei de me pentear e foquei no meu rosto.Os arranhões no meu pescoço me fizeram estremecer.Luan se escorou na porta. -
Luan:- já pedi, já já chega. - Continuei me olhando. - Ah..amor, não. - Ele me abraçou por trás. - Não fica pensando nisso não cara!
Juliana:- foi orrivel..ele me beijou e..apertou minha coxa. - Minha voz ficou fraca.Luan me apertou com mas força. -
Luan:- não gosto nem de imaginar isso acontecendo com alguém, ainda mas com você, meu amor. - Olhei seu rosto pelo espelho, seus olhos marejados de lágrimas. -
Juliana:- é..mas já passou e também, não vai mas acontecer, não é?
Luan:- é sim! agora..vem cá! - Ele pegou a escova da minha mão, me soltou de leve e começou a terminar de pentear meu cabelo. - Tá grandão né mô? óia só!
Juliana:- vou dar uma cortada, o que acha?
Luan:- deixa assim mesmo, falta dois palmos pra bater na cintura..cabelo grande é bom que na hora do vamo ver, a gente puxa. - Sorri. -
Juliana:- bobo..
Luan:- pronto!
Juliana:- amor, e os bebês?
Luan:- eles tão com a mamusca, tão bem..mas se quiser, eu pego eles.
Juliana:- trás ele depois? por favor, quero, preciso deles aqui comigo.
Luan:- óh, melhor ainda, fica se vestindo, que vou lá pegar eles, tá bem? e depois do jantar, a gente parte pra Ilha Bela. - Ele me deu um selinho e saiu.Vesti um vestido branco soltinho dois palmos acima do joelho, uma rasteira com ziper atrás, de couro, marrom, passava perfume quando ele entrou com os dois no bebê-conforto.Eles estavam acordado.Luan colocou os dois em cima da cama, me ajoelhei frente a eles, e segurei a mão de cada um, não segurei as lágrimas.
Juliana:- meus dois amores! - Luan fechou a porta e se sentou ao meu lado. - Minhas vidas. - Escorei minha cabeça em seu ombro. -
Luan:- a gente te ama ama, amor..vive, vive a mamãe né? - Breno e Nick deram um sorrisinho e Luan também, ele ficou sorrindo com o pensamento distante.. - Como será ein?
Juliana:- será o que amor?
Luan:- daqui uns anos.. - Olhamos para os bebês, sorrindo ainda, escorei minha cabeça novamente em seu ombro, ele me abraçou de lado e sorrimos junto com eles. -
Juliana:- se a gente tiver juntos..o resto não importa.
Luan:- não importa. - Completou. -
...
15 anos depois.
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Que Deus permita que dê tudo certo no show do prín de hoje, e que os anjos digam amém.
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Boa sorte para quem vai fazer o ENEM amanhã, tipo EU.
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Amores, obrigada pelos elogios, ah! :') vocês são umas coisas lindas da vida.E óh, como vocês querem, comecei a digitar hoje, e olha, estou gostando, vai ser bem diferente, rs.O que posso adiantar é; Infância, perda, separação, saudade, sonho, independência, Brasil, reencontro, dúvidas, mudanças.Ai chega! KAPSLPALSPALSPALS :') Aí só lendo pra saber não é mesmo?!